quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Solidão

Em mais uma procura de "agulha" no "paiól" da sabedoria histórica de nossa civilização, obtive outra grata surpresa. Um análogo de pensamentos:
 
"Perdemos a velha arte de ficar a sós e não sabemos o que fazer com a solidão. Não sabemos extrair a felicidade dos nossos recursos interiores, por isso, compramos distrações ou recorremos a outras pessoas para nos distrair, momentaneamente. E não só não sabemos estar a sós, como também não sabemos ficar quietos. Entretanto se pudéssemos manter o corpo durante algum tempo na mesma posição e usar nossa mente de maneira adequada, lograríamos conquistar sabedoria profunda, digna de ser possuída e saturar nosso coração de paz salutífera".
 
" Consideramos a solidão como se fosse a maldição dos céus, mas quando adquirimos a sabedoria, aprendemos a estimá-la e recebe-la como uma benção. Devemos escalar o monte Evereste dos nossos sonhos e acostumar-nos a viver nos píncaros da solidão. Porque, se buscarmos a alma na multidão, só encontraremos o vácuo; se buscarmos a verdade, nada acharemos a não ser a hipocrisia".
 
" Criticamos amiúde o homem que foge à sociedade em busca de vida mais elevada, sem pensar que talves ao regressar ele possa trazer algumas informações para semelhantes".
 
 
Pau Brunton.

11.340 anos, nenhum Deus e uma luz no fim do túnel . . .


Entretido com mais uma de minhas pesquisas, estava eu, lendo o livro: "História de Heródoto", a procura de mais informações sobre o "Labirinto de Hawara", me deparei com uma revelação importantíssima de um sacerdote egípcio que me fez reacender uma luz de esperança. Apesar da ocorrência (4 x), a inversão polar, pelo menos no Egito, aparentemente, não causou problema algum. Uuufa!
 
Vamos ao trecho do livro:
 
"História de Heródoto” – capitulo II - Euterpe
CXLII — "Tanto os Egípcios com quem privei, como os sacerdotes meus informantes, me fizeram ver que trezentas e quarenta e uma gerações se tinham sucedido desde o primeiro rei até Setos, sacerdote de Vulcano. Ora, trezentas gerações correspondem a dez mil anos, já que três gerações equivalem a cem anos; e as quarenta e uma gerações restantes perfazem mil trezentos e quarenta anos. No decurso desses onze mil trezentos e quarenta anos, acrescentam eles, nenhum deus se manifestou em forma humana e nada se viu de semelhante, nem nos tempos anteriores a essa época, nem entre os outros reis que governaram o Egito posteriormente. Asseguraram-me também que nessa longa seqüência de anos o sol se erguera quatro vezes
fora de sua órbita comum, despontando duas vezes no lugar onde hoje se deita, e deitando-se também duas vezes no lugar onde hoje se ergue. Tal fenômeno, contudo, nenhuma alteração provocou no país, quer na produção agrícola, quer nas irrigações do Nilo, quer ainda com relação às moléstias e à mortalidade".
 
espero que seja verdade !