quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Solidão

Em mais uma procura de "agulha" no "paiól" da sabedoria histórica de nossa civilização, obtive outra grata surpresa. Um análogo de pensamentos:
 
"Perdemos a velha arte de ficar a sós e não sabemos o que fazer com a solidão. Não sabemos extrair a felicidade dos nossos recursos interiores, por isso, compramos distrações ou recorremos a outras pessoas para nos distrair, momentaneamente. E não só não sabemos estar a sós, como também não sabemos ficar quietos. Entretanto se pudéssemos manter o corpo durante algum tempo na mesma posição e usar nossa mente de maneira adequada, lograríamos conquistar sabedoria profunda, digna de ser possuída e saturar nosso coração de paz salutífera".
 
" Consideramos a solidão como se fosse a maldição dos céus, mas quando adquirimos a sabedoria, aprendemos a estimá-la e recebe-la como uma benção. Devemos escalar o monte Evereste dos nossos sonhos e acostumar-nos a viver nos píncaros da solidão. Porque, se buscarmos a alma na multidão, só encontraremos o vácuo; se buscarmos a verdade, nada acharemos a não ser a hipocrisia".
 
" Criticamos amiúde o homem que foge à sociedade em busca de vida mais elevada, sem pensar que talves ao regressar ele possa trazer algumas informações para semelhantes".
 
 
Pau Brunton.

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